relato de experiências

APRESENTAÇÃO

Esta atividade de avaliação propõe a elaboração e consecução de um plano de aula que se utilize de outras linguagens em sala de aula. O cinema foi à linguagem escolhida para desenvolver uma aula que trate das relações étnico-raciais, do trabalho pedagógico de valorização e reconhecimento da cultura negra e a relação com a nossa cultura, de forma lúdica, simples, através do filme “Kiriku e a feiticeira”. Favorecendo aos estudantes conhecerem valores de matrizes culturais africanas, oferecendo acesso a uma cultura diferente, numa proposta de educação para a diversidade.

MÉTODOS E TÉCNICAS

Para a consecução dessa atividade, que durou uma aula, houve uma conversa com a professora do 5º ano do fundamental de uma escola Municipal de Camaragibe para verificar se os alunos já haviam assistido ao filme, quais preferências, e uma relação de três filmes para que os alunos escolhessem um. Os filmes foram: Kiriku e a feiticeira (herói negro); Tarzan e Jane (figuras dos habitantes e do País África) e “A Bela e a Fera”. Kiriku venceu a votação.  O plano de aula contemplou quatro etapas, que consistiram na assistência do filme na sala de vídeo; resposta as seis questões acerca do filme; a discussão sobre a temática do filme; construção de painel coletivo sobre heróis conhecidos pelos alunos e ao final a produção de um texto, a parti das seis questões.

RESULTADOS E DISCUSSÕES

Foi passível de observar que os alunos já tinham uma rotina de atividades que envolviam a assistência de filmes. O que favoreceu um bom aproveitamento da atividade. No momento de responder as seis questões, a maioria dos alunos não conhecia filmes que tivesse um herói negro, como podemos ver no fragmento retirado de uma resposta de uma aluna: “eu nunca assisti a um filme que tivesse um herói negro, é a primeira vez que assisto”. Em outro fragmento identificamos na resposta da criança valores como respeito e cuidado com o outro, da seguinte forma: “eu aprendi a não ser mal e ser corajoso e saber cuidar das pessoas e ser uma pessoa boa”. Perceberam também elementos culturais trazidos pelo filme e que estão presentes em nossa cultura como podemos verificar em outro fragmento de um aluno: as músicas, as pessoas, se parecem com as daqui. Dessa forma, a atividade aconteceu com êxito, já que os alunos se envolveram, se expressaram, perceberam no filme atitudes de respeito e cuidado com o outro; identificaram características das matrizes culturais dos povos africanos com a nossa, de modo positivo, já que, não houve comentários pejorativos, inferior, diante do vestuário, música, dança, das pessoas, presentes no filme.  Em vista do exposto, a exploração do filme e sua relação ao conteúdo estudado, conforme NAPOLITANO (2008), destaca que o professor deve também planejar o uso do filme e articulá-lo ao conteúdo a ser trabalhado na disciplina, de modo que este não olhe para o uso do filme como um mero passatempo, pois é imprescindível  explorá-lo, tendo em vista, os objetivos a serem alcançados durante o processo de ensino-aprendizagem a serem alcançados em sala de aula. Assim, concebemos que a atividade aconteceu com sucesso e que os educandos foram sujeitos de seu processo de construção do conhecimento.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

NAPOLITANO, Marcos. Como usar o cinema na sala de aula. São Paulo: Contexto, 2003.

atividade de avaliação

APRESENTAÇÃO

Esta atividade de avaliação propõe a elaboração e consecução de um plano de aula que se utilize de outras linguagens em sala de aula. O cinema foi à linguagem escolhida para desenvolver uma aula que trate das relações étnico-raciais, do trabalho pedagógico de valorização e reconhecimento da cultura negra e a relação com a nossa cultura, de forma lúdica, simples, através do filme “Kiriku e a feiticeira”. Favorecendo aos estudantes conhecerem valores de matrizes culturais africanas, oferecendo acesso a uma cultura diferente, numa proposta de educação para a diversidade.

MÉTODOS E TÉCNICAS

Para a consecução dessa atividade, que durou uma aula, houve uma conversa com a professora do 5º ano do fundamental de uma escola Municipal de Camaragibe para verificar se os alunos já haviam assistido ao filme, quais preferências, e uma relação de três filmes para que os alunos escolhessem um. Os filmes foram: Kiriku e a feiticeira (herói negro); Tarzan e Jane (figuras dos habitantes e do País África) e “A Bela e a Fera”. Kiriku venceu a votação.  O plano de aula contemplou quatro etapas, que consistiram na assistência do filme na sala de vídeo; resposta as seis questões acerca do filme; a discussão sobre a temática do filme; construção de painel coletivo sobre heróis conhecidos pelos alunos e ao final a produção de um texto, a parti das seis questões.

RESULTADOS E DISCUSSÕES

Foi passível de observar que os alunos já tinham uma rotina de atividades que envolviam a assistência de filmes. O que favoreceu um bom aproveitamento da atividade. No momento de responder as seis questões, a maioria dos alunos não conhecia filmes que tivesse um herói negro, como podemos ver no fragmento retirado de uma resposta de uma aluna: “eu nunca assisti a um filme que tivesse um herói negro, é a primeira vez que assisto”. Em outro fragmento identificamos na resposta da criança valores como respeito e cuidado com o outro, da seguinte forma: “eu aprendi a não ser mal e ser corajoso e saber cuidar das pessoas e ser uma pessoa boa”. Perceberam também elementos culturais trazidos pelo filme e que estão presentes em nossa cultura como podemos verificar em outro fragmento de um aluno: as músicas, as pessoas, se parecem com as daqui. Dessa forma, a atividade aconteceu com êxito, já que os alunos se envolveram, se expressaram, perceberam no filme atitudes de respeito e cuidado com o outro; identificaram características das matrizes culturais dos povos africanos com a nossa, de modo positivo, já que, não houve comentários pejorativos, inferior, diante do vestuário, música, dança, das pessoas, presentes no filme.  Em vista do exposto, a exploração do filme e sua relação ao conteúdo estudado, conforme NAPOLITANO (2008), destaca que o professor deve também planejar o uso do filme e articulá-lo ao conteúdo a ser trabalhado na disciplina, de modo que este não olhe para o uso do filme como um mero passatempo, pois é imprescindível  explorá-lo, tendo em vista, os objetivos a serem alcançados durante o processo de ensino-aprendizagem a serem alcançados em sala de aula. Assim, concebemos que a atividade aconteceu com sucesso e que os educandos foram sujeitos de seu processo de construção do conhecimento.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

NAPOLITANO, Marcos. Como usar o cinema na sala de aula. São Paulo: Contexto, 2003.

atividade de avaliação

ATIVIDADE DE AVALIAÇÃO

PLANO DE AULA

Aluna: Maria das Graças Gonçalves da silva

Recife, novembro de 2011

ESCOLA MUNICIPAL SANTA TEREZA 

PLANO DE AULA

Série: 5º ano fundamental

Áreas do Conhecimento: história e língua português

Tempo previsto: Uma aula ( 4 horas)

Conteúdo: africanidade (ampliação, reconhecimento e valorização das práticas culturais  africanas ); produção textual.

Recursos utilizados: filme (Kiriku e a feiticeira /duração: 71min), sala de vídeo, aparelho de DVD, televisão, papel ofício, quadro e piloto.

Objetivos:

·         Geral

Desenvolver estratégias, por meio do filme “Kiriku e a Feiticeira”, que possibilitem aos estudantes conhecerem valores de matrizes culturais africanas, de modo positivo, oferecendo a eles acesso a uma cultura diferente numa proposta de educação para as relações étnicorraciais num diálogo com a lei 10639/03.

·         Específico

      Perceber, de maneira positiva, as características e as matrizes culturais dos povos africanos com a nossa, através do filme;

       Desmistificar a idéia de que só existe herói branco, a parti da construção do cartaz coletivo sobre heróis de filmes;

      Desenvolver estratégicas metacognitivas, através das seis questões a serem respondidas após a assistência do filme;

      Reconhecer traços culturais africanos característicos do povo brasileiro;

      Perceber no filme atitudes de respeito e cuidado com o outro;

      Produzir um texto narrativo sobre o que aprenderam com o filme em questão.

·         Procedimentos metodológicos

 Etapa I

Com uma conversa inicial o professor informa aos alunos que a aula, como combinado anteriormente, será a apresentação do filme chamado “Kiriku e a feiticeira”. Depois disso, o professor dará algumas orientações para a assistência do filme antes de ir à sala de vídeo. Antes do início do filme, o professor pede que os alunos anotem em uma folha de papel ofício seis questões que deverão ser analisadas e respondidas após sua exibição. Quais sejam:

1)     O filme fala de quê?

2)     Quem são os personagens?

3)     Qual o personagem mais importante do filme?

4)     Você acha que o lugar, as famílias, as pessoas, a música se parecem com as daqui (Brasil)? Dê alguns exemplos.

5)     Você já assistiu a algum filme em que o herói era negro?

6)     O que você aprendeu com o filme?

O professor deve pedir que os alunos dêem respostas completas. Exemplifica no quadro para uma melhor compreensão da turma. Depois solicita que os alunos sigam para a sala de vídeo.

Antes da exibição:

ü  Informar somente aspectos gerais do vídeo (autor, duração,...). Não interpretar antes da exibição, não pré-julgar (para que cada um possa fazer a sua leitura);

ü  Checar o vídeo antes. Conhecê-lo. Ver a qualidade da cópia. Deixá-lo no ponto antes da exibição;

ü  Checar o som (volume), o canal de exibição.

Durante a exibição:

ü  Anotar as cenas mais importantes;

ü  Se for necessário pausar o vídeo para um rápido comentário;

ü  Observar as reações do grupo.

Depois da exibição:

ü  Cada aluno faz considerações gerais, questionamentos sobre o filme.

Etapa II

Após a exibição do filme o professor deve perguntar se os alunos gostaram e pede que façam comentários gerais sobre o ele, ainda na sala de vídeos. Em seguida convida os alunos a voltarem à sala de aula, onde irão responder as seis questões com base no filme, com respostas completas. O professor deve participar desse momento, auxiliando os alunos durante a construção de seus argumentos, de suas respostas, pensando nas possíveis dificuldades de compreensão e também na escrita de alguma palavra.

Etapa III

Depois de todos terem respondido as questões, deve-se pedir que alguns alunos leiam suas respostas, em voz alta, possibilitando que um conheça o ponto de vista do outro, colocando a temática do filme em discussão. Nesse momento é importante a intervenção e mediação do professor para referendar os pontos importantes trazidos pelos alunos, através do filme. Ensinando-os a si ver, a ver ao seu entorno (família, amigos, comunidade, dentre outros), ressaltando a importância do respeito aos negros, à cultura africana e sua relação com nossa história e cultura, de modo positivo.

 Etapa IV

Em seguida fazer um levantamento dos heróis e heroínas ( dos desenhos animados) conhecidos pelo grupo. O professor pergunta aos alunos quais os seus heróis preferidos. Os alunos vão dizendo o nome dos heróis e o professor vai anotando em um cartaz que ficará exposto na sala. Certamente os de cor branca serão maioria. A partir daí lançar um questionamento? Por que os heróis (quase) nunca são negros? A partir das hipóteses o professor deve argumentar que a história e a cultura negras têm pouco ou nenhum destaque, diferentemente da cultura européia (falar nomes de países conhecidos para os alunos compreenderem melhor) que sempre fora o modelo de homem, de civilização, de sociedade a seguir. Ao final dessa atividade o professor solicitará que os alunos construam um texto utilizando as repostas das seis questões, anteriormente realizadas, a fim de consolidar as informações.

AVALIAÇÃO

O processo avaliativo acompanha o processo de ensino-aprendizagem. Em todos os momentos os alunos estarão sendo avaliados. As atividades propostas nos darão um feedback em relação ao que ficou, ao que o aluno construiu e apreendeu daquela aula. As discussões, a oralidade, a construção do cartaz, as repostas das seis questões nos ofícios e a produção final serão atividades que nos permitiram avaliar se nossos objetivos foram alcançados, em relação à proposta da aula.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

·         FILME: Kiriku e a feiticeira. Lançamento (1998/França). Direção e roteiro: Michel Ocelot; duração 71 minutos. Gênero: animação;

·         NAPOLITANO, Marcos. Como usar o cinema na sala de aula. São Paulo. Contexto. 2003.

·         http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/L10.639.htm

·         http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=12988:pareceres-e-resolucoes-sobre-educacao-das-relacoes-etnico-raciais&catid=323:orgaos-vinculados

http://cafehistoria.ning.com/profiles/blogs/arquivo-caf-com-prosa-ensino-de-hist-ria-e-consci-ncia-hist-rica?xg_source=msg_mes_network

http://cafehistoria.ning.com/main/invitation/new?xg_source=msg_wel_network

Atividade de avaliação

Plano de aula

Visita a Comunidade quilombola das onze negras

Série: 5º ano

Disciplina: História

Objetivos

 Geral:

Conhecer uma comunidade quilombola (das onze negras), de modo a compreenderem os quilombos, a partir do próprio quilombo, e sua significação como luta por liberdade e que representaram uma das formas de resistência e combate à escravidão, pelo negro.

Específicos:

Ø  Despertar através da observação a habilidade de investigação, reflexão,      comparação e criticidade dos alunos em relação ao novo conhecimento;

Ø  Realizar anotações, registro de informações quanto ao objeto analisado, das observações das conversas, dos espaços, das atividades comunitárias;

Ø  Registrar em máquina fotográfica as paisagens, participação da turma durante a visita;

Ø  Exposição das fotos em painel coletivo em sala de aula.

                       

Conteúdos:

Ø  História dos quilombos;

Ø  A história e a formação da comunidade quilombola das onze negras.

Recursos didáticos

ü   Foto, cartolina, cola.

METODOLOGIA

1ª ETAPA (em sala de aula)

No primeiro momento haverá uma conversa com os alunos sobre as comunidades quilombolas, através de questionamentos: o que vocês sabem sobre comunidades quilombolas? Qual sua origem? Tem relação com a escravidão dos negros? Com base nos conhecimentos prévios dos alunos, na possível curiosidade e interesse, a professora fará considerações sobre a temática proposta e organizará uma visita a uma comunidade quilombola (onze negras) e pedirá que os alunos pesquisem antes sobre esta comunidade.

2º ETAPA

Para a visita a comunidade quilombola das onze negras (encontra-se situada no município de Cabo de Santo Agostinho, na região metropolitana de Recife, a capital do estado de Pernambuco. Aproximadamente 486 famílias vivem nessa comunidade). Será recomendado aos alunos que observem os espaços comunitários, o trabalho na comunidade, as escolas, o convívio, a relação entre as pessoas e a história daquela comunidade.

3ª ETAPA

Será de registrar imagens, ou seja, fotos da comunidade desvelando um olhar todo particular em relação ao objeto, de como está se aproximando dele, como está o compreendendo. Realizar anotações das observações em caderno de campo sobre suas impressões. Esta etapa é destacada como REGISTRO, onde os alunos poderão relacionar o conhecimento adquirido em sala de aula, sua pesquisa e as observações e registros adquiridos ao longo do contato direto com o objeto de conhecimento.

4ª ETAPA

De volta à sala de aula será solicitada pela professora uma atividade em dupla com o objetivo de os alunos organizarem e analisarem os dados coletados na observação, as impressões. Em seguida cada dupla irá apresentar seus questionamentos para o grande grupo gerando um debate e, ao final, individualmente, farão uma análise crítica (escrita) sobre a experiência vivenciada. Etapa denominada de EXPLORAÇÃO, na qual, os alunos farão pesquisas sobre o tema proposto de modo a acrescentar informações acerca de algumas dúvidas e complementos sobre o objeto estudado.

5ª ETAPA

Como culminância da atividade a professora solicitará um trabalho de confecção de um mural com as fotos do grupo na comunidade, para ficar exposto na sala de aula e os alunos deverão convidar a outra turma do 5º ano, para apresentarem, oralmente, sua experiência, sua construção sobre o que é, e o que representa uma comunidade quilombola e seu significado em nossa história e a responderem possíveis questionamentos dos colegas. Esta é a última etapa considerada por Horta como a APROPRIAÇÃO, que é onde os alunos terão a possibilidade de envolvimento com o estudo e possa a partir de outra linguagem (Apresentação oral / Exposição) trazer o conhecimento adquirido acerca do trabalho desenvolvido em sala de aula sobre a temática estudada.

AVALIAÇÃO

A participação do aluno, o interesse, a interação no grupo, as anotações em seu caderno de campo, a construção do mural de fotos, a apresentação, serão elementos e instrumentos constitutivos e fundamentais para a professora considerar que ocorreu o processo ensino-aprendizagem.

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO

ALUNA: MARIA DAS GRAÇAS GONÇALVES DA SILVA

CURSO: PEDAGOGIA / 8° Período

PROFESSOR: RICARDO PACHECO

DISCIPLINA: METODOLOGIA DO ENSINO DA HISTÓRIA II

ATIVIDADE DE AVALIAÇÃO

                                          

RECIFE, OUTUBRO DE 2011

Aprender a aprender

http://www.youtube.com/watch?v=Pz4vQM_EmzI

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